- Agência do Conselho da União Europeia que apoia o desenvolvimento das capacidades de defesa e a cooperação militar entre os seus Estados-Membros (todos os Estados-Membros da UE, com exceção da Dinamarca);
- Criada em julho de 2004, o seu Comité Diretor reúne-se a nível de ministros da Defesa;
- A agência é dirigida pelo alto representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança que é também o vice-presidente da Comissão Europeia;
- Com sede em Bruxelas, a AED permite e facilita a cooperação em matéria de defesa entre os seus Estados-Membros ao longo de todo o ciclo de vida de uma capacidade, incluindo a cooperação no domínio da investigação e tecnologia, bem como em matéria de contratação pública ou formação.
A Agência Europeia de Defesa foi criada no âmbito de uma Ação Comum do Conselho de Ministros de 12 de julho de 2004 (2004/551/PESC), "para apoiar o Conselho e os Estados-Membros nos seus esforços para aperfeiçoar as capacidades de defesa da União Europeia na área da gestão de crises e apoiar a política europeia de segurança e defesa (PESD) na sua atual configuração e na sua evolução futura". Para aplicar as disposições do Tratado de Lisboa, esta ação comum foi substituída pela primeira vez por uma decisão do Conselho de 12 de julho de 2011, que foi posteriormente revista pela Decisão (PESC) 2015/1835 do Conselho, de 12 de outubro de 2015, que define o estatuto, a sede e as regras de funcionamento da AED.
As principais missões iniciais da Agência Europeia de Defesa consistem em desenvolver capacidades de defesa; promover a investigação e tecnologia (I&T) no domínio da defesa; promover a cooperação em matéria de armamento; e criar um mercado europeu de equipamentos de defesa competitivo, bem como reforçar a base industrial e tecnológica de defesa europeia.
Em maio de 2017, na sequência de uma revisão de longo prazo iniciada pelo chefe da Agência, os ministros da Defesa acordaram em reforçar a missão da AED, consolidando o seu papel como principal instrumento de planeamento intergovernamental de capacidades e de definição de prioridades na Europa; como principal fórum e coordenador para todo o ciclo de desenvolvimento de capacidades; e como interface central e porta de acesso dos Estados-Membros às instituições da UE e às partes interessadas.
A Agência assinou acordos administrativos com a Noruega (2006), a Suíça (2012), a República da Sérvia (2013) e a Ucrânia (2015), que permitem a estes países participar nos seus projetos e programas.
Ver também: Agência Europeia de Defesa