Jutta Urpilainen, Comissária responsável pelas Parcerias Internacionais, declarou: «A Comissão apoia os países parceiros em manter o seu caminho rumo aos ODS, apesar da situação financeira dramática. Os níveis da dívida já eram elevados antes da crise, em muitos países estão agora a tornar-se insustentáveis. Foi por esta razão que decidimos contribuir com 183 milhões de euros para a redução da dívida através deste mecanismo do FMI.»
Kristalina Georgieva, Diretora Geral do FMI, participou no Conselho Europeu dos Negócios Estrangeiros/Formação para o Desenvolvimento (CNE/DEV), a fim de maximizar a sensibilização sobre o agravamento da situação da dívida em muitos países.
A UE está na vanguarda das parcerias internacionais
Os fundos canalizados através do Catastrophe Containment and Relief Trust (CCRT) do FMI irão ajudar 29 dos países mais pobres e vulneráveis do mundo.
O apoio libertará recursos dos países para aumentar as suas despesas sociais, sanitárias e económicas em resposta à crise da COVID-19.
A experiência adquirida com a primeira parcela do CCRT mostrou que os países beneficiários conseguiram aumentar as suas despesas prioritárias previstas para 2020 em cerca de 1.2 pontos percentuais do PIB, com as despesas para a saúde e a proteção social que aumentaram, em média, cerca de 0.5 ponto percentual.
Outro benefício deste apoio à liquidez a curto prazo é que contribuirá igualmente para a estabilidade macroeconómica dos países.
Com este novo compromisso, a UE torna-se o maior doador da CCRT, que equivale atualmente a 505 milhões de USD.